segunda-feira, 23 de julho de 2012

Saúde

Na hora da dieta, mágica não substitui ciência

Uma caloria é realmente apenas uma caloria? As calorias de um refrigerante causam o mesmo efeito em sua cintura que as calorias de uma maçã ou de um filé de frango?


Reuters
Uma caloria é realmente apenas uma caloria? As calorias de um refrigerante causam o mesmo efeito em sua cintura que as calorias de uma maçã ou de um filé de frango?
Durante décadas, essas questões intrigaram os pesquisadores – sem falar das pessoas que fazem dieta. No mês passado, elas ganharam novo destaque com um estudo publicado pela Revista da Associação Médica Americana, que sugere que após perder peso, pessoas com uma dieta rica em gorduras e proteínas queimavam mais calorias que as pessoas que consumiam mais carboidratos.
Questionamos o Dr. Jules Hirsch – professor e médico-chefe emérito da Universidade Rockefeller, além de pesquisador da obesidade há quase 60 anos – a respeito do atual estado da pesquisa na área. Hirsch, que não recebe qualquer dinheiro de empresas farmacêuticas ou da indústria de produtos dietéticos, escreveu alguns trabalhos clássicos que explicam porque é tão difícil perder peso e porque ele geralmente volta.
P: O estudo da Revista da Associação Médica Americana chamou muita atenção. As pessoas deveriam fazer dietas ricas em gorduras e proteínas se quiserem emagrecer?
R: No estudo, eles submeteram 21 pessoas a uma dieta que as fez perder entre 10 e 20 por cento de seu peso. Em seguida, depois que seu peso se equilibrou, eles submeteram esses sujeitos a uma de três diferentes dietas de manutenção. Uma delas era pobre em carboidratos e rica em gorduras, ou seja, era basicamente a dieta de Atkins. A outra era o contrário – rica em carboidratos e pobre em gordura. A terceira era um meio termo entre as duas. Na sequência, eles mediram o gasto energético total – em calorias queimadas – e o gasto energético em repouso.

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